Chanceler israelense disse que decisão do governo britânico é uma recompensa para o Hamas
Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, fala após conferência internacional na ONU
Israel rejeitou nesta terça-feira (29) o anúncio do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, de que o Reino Unido vai reconhecer o Estado palestino a menos que Israel cumpra certas condições.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que o plano constitui "uma recompensa" para o Hamas e prejudica os esforços para implementar um cessar-fogo em Gaza e libertar os reféns israelenses restantes.
Starmer afirmou nesta terça que o Reino Unido reconhecerá um Estado palestino em setembro, a menos que Israel tome "medidas substanciais para pôr fim à terrível situação em Gaza" e alcançar um cessar-fogo.
O premiê do Reino Unido vem enfrentando crescente pressão de dentro de seu Partido Trabalhista para adotar uma postura mais dura em relação a Israel. O anúncio vem após o presidente francês, Emmanuel Macron, comunicar que a França reconhecerá o Estado palestino em setembro, tornando-se o primeiro país do G7 a fazê-lo.
Starmer também disse que o Reino Unido fez lançamentos aéreos de ajuda humanitária sobre Gaza nesta terça, um dia depois de a Alemanha e a França terem anunciado que enviariam suprimentos para Gaza em coordenação com o Reino Unido.
Israel afirmou na semana passada que permitiria o lançamento de ajuda humanitária em Gaza, apesar do alerta das Nações Unidas de que o método de entrega é caro, ineficiente e perigoso.
